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CONHEÇA A LENDA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA EDY VOX

Publicada em 13/03/24 às 21:32h - 24 visualizações

por ::.Rádio Doinha Prata Fm - Brasil & Moçambique.::.Programa Ei!!! Vc Tá Aí?!.::


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 (Foto: ::.Rádio Doinha Prata Fm - Brasil & Moçambique.::.Programa Ei!!! Vc Tá Aí?!.::)
Edy Vox, artista baiano, popularmente conhecido como ‘o cara da cartola’, teve sua ascensão no final dos anos 80 e vem atuando na capital e interiores há 29 anos. Nascido em Salvador, teve seu primeiro contato com a música com amigos, num grupo rock n’ roll chamado “4 Elementos”, no qual, Edy além de baixista era backing vocal. Composições e apresentações memoráveis do grupo foram feitas, porém, Edy logo foi tomado de assalto pela música Reggae, apresentada através de um vinil do cantor e compositor Jimi Cliff. Pouco tempo depois, com alguns integrantes do grupo 4 Elementos e outros, Edy iniciou um projeto chamado Papoula; que apresentava a ideia de peculiares releituras de músicas de variados gêneros em música reggae, trazendo também um inusitado senso de interpretação. O grupo chegou a ser nominado popularmente como Papoula Reggae Cover e foi criado com intuito de fazer apresentações no Carnaval baiano.
Nos anos 80, um dos primórdios no reggae baiano, hoje chegando à um bom momento de sua carreira, Edy Vox teve ascensão no final da década, através da Banda Papoula, da capital Salvador. Com composições do artista como ‘Livre, Leve e Solto’, ‘Homem de Deus’, ‘Música’ gravadas num disco produzido pela Warner Bros. em 1995 e lançado em 1996, intitulado Livre Leve e Solto, sendo divisor de águas na mudança do vinil para CD. A banda Papoula com Edy Vox no vocal produziu um disco independente na saudosa Praça do Reggae (Que por curiosidade foi inaugurada pela própria banda) mas, que não foi a público quando gravado no início do século, no ano de 2000. Tendo músicas autorais do artista como Brutalidade, A Lua e o Sol executadas ao vivo, virando depois alguns hits, porém rompendo os laços com a banda logo em seguida, dando motivo para o não lançamento do CD. Logo após o artista foi convidado pelo o radialista reggae da época, Lino de Almeida para gravar um álbum, esse ao vivo, numa casa de shows chamada Chácara Point, do músico/instrumentista e produtor Ademar Andrade no ano de 2000, também em Salvador. Daí em diante assumindo o personagem artístico Edy ‘Vox’ ou ’Velho’ Edy nas assinaturas.
“Edy Vox & Populi” esse era o título do CD ao vivo. Mesclando como sempre a boa música brasileira com uma vertente do reggae, intitulada pelo próprio Edy Vox, surgia o Reggae Popular Brasileiro. Em 2003 alguns músicos da Papoula, incluindo o Velho Edy, foram convidados para gravar um único Álbum, intitulado Reggae e a Flor (mais uma de suas composições), este álbum com influências do rock brasileiro e muito blues de autoria do artista, como São Francisco, Reggae a Flor e Legalize. Interpretações como “Como Vovó Já Dizia” do imortal Raul Santos Seixas, ou a versão de uma música punk de uma banda brasileira (Inocentes). Cada vez mais explícita a mistura da célula reggae com outras músicas.

• O Artista Edy Vox.
Em sua formação artística, nos intervalos e vivências de sua vida e carreira, Edy se aprofundou na música, em seus conceitos e teorias. Estudou com o Maestro Keiler Rêgo - Oficina e Vocalize, Coral da Fundação Cultural do Estado; Foi diretor do sindicado dos músicos; Presidente do bloco Diamante Negro; Autor de um projeto chamado “Musica na Estação”, que levara músicas eruditas e regionais nas comunidades de Salvador; Teve discos gravados com a Warner Bross com a Papoula (Livre, Leve e Solto); Gravou com artistas internacionais como Rockin Squat e ícones baianos como Olodum; Já foi indicado como um dos artistas revelação do carnaval; Recebeu da ex-presidente da Câmara e Deputada Estadual Luíza Maia um certificado de artista camaçariense, em reconhecimento ao trabalho que desenvolveu com o município.
Em 2010, Edy gravou um álbum independente junto com o produtor e rock-vocal Flavio Guerra intitulado Eletroacústico, reggae autenticamente brasileiro. O CD tem como base músicas autorais como “Brutalidade”, “Tá Liberado”, “Quem Dera”, “Preta” entre outras e releituras como “Ave Maria no Morro” (Herivelto Martins) e uma versão reggae de Telegrama (Zeca Baleiro). introduzindo instrumentos como banjo, cajon e tambores, agregando ao álbum uma fusão de estilos musicais.
Foi convidado por um dos autores (Sérgio Otanazetra) para fazer participação de uma música (Triste Tropique) num disco solo (Confessions d'un Enfant du Siècle Vol 2) lançado por um rapper francês chamado Rockin’ Squat (vocalista da Assassin), fazendo também outras participações musicais com Orquestra Brasileira.
Hoje caminhando com o projeto ‘RPB’ Reggae Popular Brasileiro que consiste em versões dos trabalhos autorais sendo “É na Cabeça”, “Fim ou o Começo”, como novas músicas de trabalho; releituras de músicas como 16 Toneladas (Noriel Vilela), Esotérico (Gilberto Gil), Música Urbana (Renato Russo) dentre outras, buscando agregar sua poesia com o ritmo reggae. Tem também um projeto alternativo chamado “Cordas e Tambores” que consiste num espetáculo mais compacto em termos técnicos, porém incontestavelmente de mesmo impacto, com instrumentos como Congas, baixolão, violões, banjo entre outros trazem um swing de arrepiar.



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