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CONHEÇA A TRAJETÓRIA DE DONA CADU CERAMISTA

Publicada em 22/05/24 às 08:05h - 13 visualizações

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 (Foto: Divulgação)
Dona Cadu nasceu no dia 14 de abril de 1920, no município de São Félix, na Fazenda Pilar, no Recôncavo Baiano. Atualmente mora no distrito de Coqueiros, no município de Maragogipe. Ceramista, ela dá vida a panelas, pratos e outros utensílios feitos com barro de modo artesanal, diariamente. Dona Cadu era também rezadeira, sambadeira e dona do Samba de Roda Filhos de Dona Cadu, que tem como vocalista seu filho Balbino. É reconhecida por sua singularidade, simplicidade e criatividade. Além de ser uma ceramista conhecida no mundo, Dona Cadu foi uma líder comunitária, guardiã de saberes ancestrais, memória viva de confluências afro-indígenas.

Em 2020, Dona Cadu foi agraciada com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), e em 2021 pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Estes títulos são conferidos a personalidades eminentes, nacionais ou estrangeiras, que se destacaram pelo saber e/ou pela atuação em prol das ciências, artes, filosofia, letras, culturas, e pelo desenvolvimento e entendimento dos povos, cuja contribuição tenha sido de alta relevância para o país ou para a humanidade.



No Memorial Valorativo, Dona Cadu é identificada como “Tesouro Humano Vivo” nos termos propostos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), enquanto uma das mais significativas personalidades difusoras da tradição oral, poética e performática de tradições do recôncavo baiano.

no início de 2024, Dona Cadu ganhou o prêmio "Preservar: Culturas, Identidades e Saberes Ancestrais", edital integrante da Paulo Gustavo Bahia, que reconheceu personalidades e iniciativas que tenham prestado relevante contribuição ao desenvolvimento artístico ou cultural do estado.

A Setre se recordou que ao ser homenageada na Expo Casa do Artesanato da Bahia, em agosto de 2023, a centenária mestra artesã afirmou que não pensava em parar de produzir suas famosas panelas de cerâmica.

“Parar de trabalhar para que? Hoje mesmo, antes de vir para Salvador, fiz algumas peças”, disse orgulhosa.

No mesmo ano, durante o Festival da Cerâmica Maragogipinho, realizado em novembro, Dona Cadu foi uma das certificadas com o Prêmio Mestras e Mestres da Cerâmica pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

"Permanece a memória o seu legado, como mestra artesã da cerâmica, como sambadeira, e toda a sua contribuição para a comunidade de Coqueiros e a cultura baiana", homenageou a Coordenação de Fomento ao Artesanato. 

*14.04.1920/ 21.05.2024



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