Carlos Pitta, renomado cantor e compositor baiano, faleceu nesta terça-feira (7), aos 67 anos, deixando um legado significativo para a música brasileira. Ele estava internado no Hospital Roberto Santos, em Salvador, devido a complicações relacionadas à diabetes.

Conhecido por suas contribuições à música nordestina, Carlos Pitta foi uma figura importante no cenário cultural da Bahia, trazendo em suas composições a essência da música regional. Ele também era reconhecido por sua habilidade em capturar a riqueza cultural da Bahia em letras e melodias marcantes.

Durante o Carnaval de 2023, Carlos Pitta se apresentou no Palco de Itapoa, onde concedeu uma entrevista ao programa El!!! VC TÁ Aí?!, comandado pela jornalista e apresentadora Doinha Prata. Na ocasião, ele compartilhou memórias de sua trajetória artística e falou sobre o último dia de sua intensa maratona de shows no Carnaval, que coincidiu com a terça-feira de festa.

A morte de Carlos Pitta representa uma perda imensurável para a música brasileira e para todos que admiravam seu talento e dedicação à cultura nordestina.

Sua obra continuará viva nos corações daqueles que se inspiraram em suas canções e em seu legado artístico.

Carlos Pitta foi uma figura icônica da música 

popular brasileira (MPB), deixando um legado de composições que exaltam a riqueza cultural nordestina e brasileira. Compositor de alma inquieta e poética, Pitta marcou gerações com suas canções que uniam lirismo e um forte vínculo com as tradições regionais. Seu maior sucesso, "Cometa Mambembe", é uma verdadeira celebração à cultura popular, especialmente o frevo e as influências do Carnaval nordestino. O refrão, que eternizou a música, tornou-se um símbolo de alegria e resistência cultural, refletindo o espírito vibrante da Bahia e do Nordeste.

Além de ser um compositor e intérprete talentoso, Carlos Pitta teve um olhar apurado para novos talentos. Ele foi responsável por reconhecer o potencial artístico de Ivete Sangalo, então com 17 anos, ajudando a projetar uma das maiores estrelas da música brasileira. Essa visão artística reforçou seu papel não apenas como criador, mas também como incentivador de outros artistas.

Ao longo de sua trajetória, Pitta teve a oportunidade de dividir o palco com gigantes da música brasileira, como Caetano Veloso, Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Belchior, Nando Cordel, Fagner, entre outros.

Suas colaborações enriqueceram a MPB e ampliaram sua influência artística.

Cordel, Fagner, entre outros.

Suas colaborações enriqueceram a MPB e ampliaram sua influência artística.

Sua carreira internacional também foi marcante, com apresentações em diversos países, incluindo passagens memoráveis pelo

Festival de Montreux, na Suíça, um dos mais importantes festivais de música do mundo.

 Em cada show, Carlos Pitta levou a essência da música nordestina, encantando plateias e mostrando ao mundo a diversidade da cultura brasileira. A partida de Carlos Pitta deixa um vazio na música nacional, mas sua obra continua viva, inspirando novas gerações e perpetuando a alegria e a beleza que ele transmitiu em vida.