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Avanços tecnológicos em filtração extracorpórea

Publicada em 02/05/24 às 14:16h - 119 visualizações

por Professor Fábio Pegos @fabiopegos


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 (Foto: Divulgação)
Hemodiálise x hemodiafiltração, sua desproporcionalidade e incompatibilidade na acessibilidade à terapia

Indiscutivelmente o sobressalto no avanço tecnológico dos maquinários e hemofiltros, associado às inovações assistenciais na melhoria da operacionalização em filtração extracorpórea tem corroborado acentuadamente para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, sendo facilmente identificado no controle do peso interdialítico e no restabelecimento após a terapia e na minimização das problemáticas dialíticas.

Dentre as conquistas obtidas no cenário das possibilidades terapêuticas, o incremento nesse esquete se destaca a HDF- hemodiafiltração, método de tratamento mais moderno da atualidade que oferta uma disponibilidade e modos variados na opção deste método, indo desde o maior número de sessões semanais com menor tempo em sessão, bem como sua realização em domicílio, como também no horário noturno contribuindo grandemente no efeito cardioprotetor dos pacientes, diminuindo as principais intercorrências além de ofertar uma performance dialítica com melhor depuração e ultrafiltração, todavia tal avanço está apenas regulamentado para o setor de saúde suplementar, disponível para menos de 3 mil dos quase 150 mil pacientes em programa de diálise, onde 85% dos mesmos dependem exclusivamente do SUS na hemodiálise.

Recentemente foi incluída no rol da Agência Nacional de Saúde a DPA- diálise peritoneal automatizada se tornando mais uma alternativa no tratamento, porém tal possibilidade é também incorporada no leque de opções dialíticas para os pacientes da rede suplementar.  

Tecendo uma análise do panorama atual, no momento os avanços tecnológicos contemplam uma parcela infinitamente discreta e privilegiada, enquanto a maior massa dependente da terapia milita com os contratempos logísticos, circunstanciais e delicados para garantir a manutenção do método dialítico, todavia são inegáveis as conquistas obtidas pelos recentes avanços que apontam para um futuro a disponibilidade para todos os pacientes o melhor método de tratamento, será?  

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Fábio Pegos

Especialista em Gestão Pública- UNEB
Especialista em Gestão em Saúde- UNEB
Especialista em Saúde Coletiva- UFBA
Especialista em Nefrologia- ATUALIZA
Especialista em Urgência, Emergência e UTI- Centro Universitário Internacional (UNINTER)
Especialista em Enfermagem do Trabalho- Universidade Cândido Mendes (UCAM)
Especialista em Docência do Ensino Superior- Universidade Cândido Mendes (UCAM)
Especialista em Análise do Comportamento Aplicada -  Faculdade Dom Alberto ( FDA)
MBA Executivo em Gestão da Qualidade em Saúde e Acreditação Hospitalar- UNYLEYA

Mestre em Gestão Sanitária-  Universidade Europea do Atlântico (FUNIBER)
Membro da Sociedade Brasileira de Nefrologista (SBN)
Membro da Sociedade Brasileira de Enfermagem em Nefrologia (SOBEN)



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1 comentário


Joseane Silva

02/05/2024 - 17:07:47

Qual melhor método de tratamento para o paciente


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