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O paciente intensivo e déficit na homeostase do P e Ca

Publicada em 10/11/24 às 09:37h - 65 visualizações

por Professor Fábio Pegos @fabiopegos


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 (Foto: Divulgação)
Indubitavelmente, toda operacionalização do cuidado intensivo, prima por restabelecer a homeostase do paciente, que decorrente à sua gravidade foi necessário o estabelecimento de variados suportes, principalmente o respiratório, hemodinâmico e metabólico. Dentre a manutenção das funções internas a interface mineral óssea possui sobremodo importância, haja visto que decorrente da gravidade clínica apresentada pelo paciente, a hipocalcemia, hipercalcemia, hipofosfatemia e hiperfosfatemia sejam alterações minerais importantes vivenciadas na UTI. 

Os distúrbios minerais em pacientes gravemente enfermos são corriqueiros em regime intensivo, demandando assim por parte da equipe uma atenção minuciosa e acurácia na interpretação dos exames e prontidão na intervenção para que as intercorrências possam ser minimizadas e os riscos dirimidos. 
Dentre esses riscos está o da hipocalcemia, caracterizada pela queda de cálcio sérico trazendo manifestações neuromusculares, tais como a alteração da escala de glasgow, parestesias e irritação neuromuscular, bem como no aspecto gastrointestinal causando esteatorreia, além de corroborar para a hipotensão, arritmia e a insuficiência cardíaca dentre as intercorrências cardiovasculares.

Discernente às ocorrências frente à hipercalcemia, definida como a elevação do cálcio sérico, o paciente na UTI apresenta comprometimento neuromuscular, como a sonolência, confusão mental, depressão e psicose. Igualmente, ocorre alterações digestivas, como a constipação intestinal, náuseas, vômitos, úlcera péptica e até a pancreatite. Não diferentemente, no aparelho cardiovascular, a hipertensão e a arritmia são achados rotineiros. Sobretudo no aspecto renal o paciente se apresenta com poliúria, nefrolitíase e falência renal. 
O cálcio e fósforo constituem 85% da nossa matriz esquelética, além de variadas funções. Essa interface mineral óssea é fundamental à vida. 

No tocante às manifestações da queda do percentual de fósforo sérico, variados sistemas ficam comprometidos, tais como o aparelho respiratório, levando a disfunção muscular respiratória. No que tange ao sistema cardiovascular, a diminuição da contratilidade e as arritmias despertam maior preocupação. Ainda podem ocorrer resistência à insulina, no ponto de vista endocrinológico e também alterações hematológicas como a hemólise e a disfunção de plaquetas e leucócitos.   
Referente às causas da hiperfosfatemia, se destacam a diminuição da taxa de excreção renal e algumas condutas que levam a sobrecarga de fósforo no organismo.



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1 comentário


Jôseana Dos Anjos Silva

11/11/2024 - 12:24:44

Amei a informação para obter uma experiência de aprendizado na área que eu quero muito obrigada


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