A infecção hepática por vírus C é um dos agravamentos de maior relevância e importância clínica e epidemiológica na hepatologia por sua correlação com a cirrose. Dentre o esquete sintomático variado e evidente está o quadro ascitico, associado a outras complicações que corrobora para o prejuízo da função renal e concomitante necessidade de operacionalização de filtração extracorpórea.
Frente às complicações esperadas está a preponderância dos distúrbios vasculares, a descompensação pressórica propiciada pela hipovolemia, a propedêutica instalada que provoca agressão à estrutura renal decorrente do aspecto da nefrotoxicidade e das problemáticas da unidade funcional dos rins.
O Esquema terapêutico para a abordagem ao cirrótico dialítico deve contemplar condicionantes a serem ponderados como fatores problematizadores como a coagulopatia, queda nos níveis pressóricos e queda na concentração de sódio sérico.
A dificuldade para o consenso devido a falta da precisão ou recomendação técnica específica por metodologias não tão eficientes são um dos fatores a serem questionados para a definição na propedêutica. Em suma, a constatação de cirrose com ascite, a elevação da taxa de creatinina, sem lesão intrínseca dos rins e sem retorno de diurese após administração de diuréticos são os aspectos indicativos para a TRS. Igualmente, é salutar ponderar a classificação rotineira das causas e tipos de lesão renal aguda que irão orientar a conduta adequada.
Pacientes submetidos a transplantes hepáticos por decorrência de utilização de imunossupressores podem corroborar para o desenvolvimento de tubulopatias, como também a necrose tubular aguda pelo caráter nefrotóxico das drogas utilizadas.
Pacientes cirróticos em programa de diálise possuem prognóstico delicado e propensão a complicações tangíveis, se associada a complicações. Portanto, a modulação dialítica contínua é mais propícia.