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O enxerto na terapia renal

Publicada em 18/12/24 às 14:56h - 52 visualizações

por Professor Fábio Pegos @fabiopegos


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 (Foto: Divulgação)
Na perspectiva da melhor oferta de tratamento para renais crônicos dialíticos que objetive uma melhor qualidade de vida, maior facilidade na logística pessoal e aproximar-se de uma rotina mais normal possível dentre os métodos de terapia renal substitutiva disponíveis, indiscutivelmente que o transplante ocupa lugar de destaque. 

A despeito do incremento e avanço no número de enxertos realizados no País, graças a uma maior disponibilidade de centros transplantadores, ainda convivemos com uma demanda reprimida e enfrentando problemáticas estruturais que dificultam uma maior otimização no serviço de transplante renal.  Dentre estes condicionantes, reza os aspectos legais e burocráticos para o transplante, além da integridade do órgão do doador cadáver e a compatibilidade do doador vivo para a realização do procedimento. 

O Brasil é um dos Países onde se destaca a doação de rins, todavia ainda temos um quantitativo expressivo que por questões variadas no âmbito da estrutura de captação ou das condições estruturais de nossas unidades hospitalares e da informatização, além das questões intrínsecas à utilização do enxerto, dificulte a operacionalização mais otimizada levando a manutenção da expressiva da lista de pacientes que aguardam o transplante. 

Indiscutivelmente, no que tange ao percentual sobremodo maximizado obtido de qualidade de vida  pela obtenção e funcionamento exitoso do enxerto, resultante da qualificação dos serviços de nefrologia, cirurgia e inovações da imunologia que corroboraram para viabilizar sobremodo a integridade e utilização dos enxertos através da terapia imunossupressora que viabilizou uma redução no percentual de disfuncionalidade e rejeição.  
Vale destacar que as implicações clínicas e o trâmite cirúrgico estão dentre os determinantes mais expressivos de complicações que resultam em insucessos no proveito do órgão transplantado. 

As situações condicionantes que propiciam a disfuncionalidade podem ser evidenciadas prontamente e subitamente ou a posteriori. Podem ter caráter crônico ou agudo, se destacando as problemáticas de irrigação e reperfusão que podem levar a perda do enxerto por processos avançados e irremediáveis de isquemia.  

É salutar que se estabeleça acompanhamento adequado e monitoramento das condições de funcionamento adequado através de suporte de imagem, laboratoriais e histopatológicos. 
Vale destacar dentre os determinantes que indicam o transplante, estão os pacientes com DRCT, preferencialmente diabéticos e crianças. Já no tocante os aspectos que contraindicam para o transplante renal estão os pacientes acometidos por tumores malignos, pacientes com doença pulmonar crônica avançada, portadores de cardiopatias graves sem indicação de intervenção cirúrgica, portadores de insuficiência vascular periférica  e pacientes cirróticos estão entre aqueles que possuem contra indicação absoluta. 

Todavia, os pacientes com contra indicação relativa estão os pacientes que convivem com o vírus HIV, portadores de oxalose primária, doadores abaixo de 60 anos com cateterismo ou mapeamento cardíacos alterados, além dos pacientes diabéticos com arteriopatia moderada, doença neuropsiquiátrica e aqueles com anomalias urológicas ou disfunção vesical grave.



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1 comentário


MAURÍCIO ARAPONGA

18/12/2024 - 16:20:37

Muito importante essa matéria.obrigado


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