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Propedêutica vasoativa e os rins

Publicada em 02/02/25 às 08:56h - 44 visualizações

por Professor Fábio Pegos @fabiopegos


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 (Foto: Divulgação)
As drogas vasoativas constituem uma ferramenta essencial na propedêutica de pacientes gravemente enfermos, caracterizados por cursarem com condições hemodinamicamente instáveis, necessitando de suporte ventilatório e de depuração extracorpórea em muitas ocasiões. Portanto, a de se considerar as questões da macro e micro hemodinâmica na conduta medicamentosa destes pacientes. 

Para tanto, o leque medicamentoso disponível conta com a norepinefrina não sendo um consenso na sua utilização. A vasopressina é uma alternativa adequada em casos de hemodinâmica instável, sendo uma alternativa favorável nos casos de hipotensão e hipovolemia. A dopamina em baixas dosagens igualmente não possui consenso quanto aos seus benefícios renais. 

A hipoperfusão renal é um dos fatores prioritários para a lesão renal aguda, pois afere consequências consideravelmente danosas na taxa de filtração glomerular e concomitante prejuízo da função renal com risco de desenvolvimento de azotemia grave, necessitando de terapia renal substitutiva. 

A monitorização invasiva e não invasiva dos pacientes gravemente enfermos é condição sine qua non para uma assistência qualificada com tomada de decisão em tempo oportuno, haja visto que a instabilidade hemodinâmica está associada grandemente à taxa de morbimortalidade nas unidades de terapia intensiva. 

A interface, hemodinâmica e perfusão renal deve ser considerada na tomada de decisão  para o uso de drogas vasoativas. Vale lembrar que os mecanismos intrínsecos dos rins são responsáveis pela autorregulação, onde seu intuito principal é manter a perfusão adequada e a razão de filtração glomerular normal. Todavia, pacientes intensivos decorrente de sua instabilidade, a capacidade de realizar essa interface adequadamente é perdida, ocasionando a menor irrigação sanguínea, levando a lesão renal. Toda a estratégica na remediação desta problemática tem no seu cerne evitar a hipovolemia e por conseguinte problemas renais. Pensando nisso, o monitoramento invasivo pode auxiliar na definição de conduta. 

Há de se considerar que a reposição volêmica não gere a sobrecarga hídrica que seria tão prejudicial quanto.
Vale destacar que a manutenção elevada da terapia com aminoglicosídeos e o risco potencial de nefrotoxicidade precisam ser amplamente e seriamente  considerados. Portanto, no que tange a reposição de volume e a utilização de drogas vasoativas podem viabilizar a manutenção da pressão arterial e o bom funcionamento cardiovascular, por tabela atuar na proteção dos rins no paciente intensivo.



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