No último dia 13 de agosto, na cidade de Salvador foi celebrado o dia nacional do Anjo bom da Bahia, Santa Dulce dos Pobres.
Nascida em 1914 em Salvador, Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes se tornou freira aos 19 anos de idade, em um dia 13 de agosto, passando a ser conhecida como Irmã Dulce.
Em 1949, fundou um hospital em Salvador, que evoluiu para as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), instituição que abriga hoje um dos maiores complexos de saúde do Brasil com atendimento 100% gratuito. Ela foi canonizada em 13 de outubro de 2019 como Santa Dulce dos Pobres.
Em celebração à Santa Dulce dos Pobres (13 de agosto), primeira brasileira considerada santa pelo Vaticano, a Prefeitura de Salvador e as Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) promovem uma programação festiva dedicada à religiosa neste mês de agosto.
Segundo e derradeiro milagre que ratificou a canonização de Irmã Dulce foi a cura do músico José Maurício Moreira. Em 2014, ele voltou a enxergar depois de 14 anos, após pedir à Irmã Dulce que aliviasse as dores de uma conjuntivite. No dia seguinte, teria voltado a enxergar.
03 de abril de 2009. O Papa Bento XVI reconheceu as virtudes heróicas da Serva de Deus Dulce Lopes Pontes, autorizando oficialmente a concessão do título de Venerável à freira baiana. O reconhecimento foi comunicado pelo próprio Papa ao prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, o arcebispo Ângelo Amato.
A primeira missão de Irmã Dulce como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, no bairro da Massaranduba, na Cidade Baixa, em Salvador. Mas, o seu pensamento estava voltado mesmo para o trabalho com os pobres.
O "anjo bom da Bahia" morreu em seu quarto, de causas naturais, aos setenta e sete anos, às 16h45 do dia 13 de março de 1992, ao lado de pessoas queridas por ela, como as irmãs do convento.
Ela “aprendeu a servir a Cristo através da mediação dos sofredores, sobretudo dos enfermos e abandonados”, reflete. Dentre os luminosos exemplos da vida do Anjo Bom da Bahia, o reitor do Santuário Santa Dulce dos Pobres frisa que um que se destaca é justamente a vida interior, a vida de oração.
